Faltam poucos dias para conhecer essa pessoinha que tanto (e gostosamente) se mexe dentro de mim...
Achei que, como seria a segunda, toda aquela ansiedade do nascimento da primeira filha não existiria... me enganei totalmente... quanto mais vai chegando perto da data prevista para o parto, maior é a ansiedade... e tô começando até a achar que está maior agora do que no outro parto... porque esse VAI SER NORMAL e tenho sentido várias coisas que não senti na vez da Gigi e toda hora acho que "chegou a hora" (mas não sou de alarmar ninguém)... e tem a expectativa de ver como a Gigi vai receber a irmãzinha, que ela tanto beija na barriga... se eu vou ser uma boa "mãe de duas"...
Os dias que eu ficar na maternidade serão os primeiros que dormirei longe da minha Gigi... fico pensando na saudade que sentirei dela... será que vou sentir "culpa" por ter que dar atenção para a Laurinha? mil pensamentos povoam a minha cabeça... as pessoas que me conhecem dizem que sou igual peru, que sofre de véspera... talvez dê tudo certo mesmo... e torço para isso... mas eu sempre avalio as possibilidades das coisas darem errado.... assim não sou pega de surpresa e já vou pensando na solução... mas realmente sofro com essas possibilidades que muitas vezes não ocorrem... ou seja, sofri a toa... mas não consigo ser diferente...
Na verdade eu só quero que a minha família seja feliz...
Abraços
Aqui nesse espaço serão postados textos pessoais sobre a incrível jornada que é "ser MÃE"
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Pensamento positivo
Ontem foi o dia de fazer a transfusão.... eu olhava para aquela bolsa de sangue pendurada no suporte... pingando... pingando... pingando dentro de um "caninho" que estava conectado no MEU braço... e sabe que não acreditava que isso era real... não sei explicar... mas eu dizia para mim mesma: "meu Deus, EU estou recebendo sangue de outras pessoas..." a gente vê essas coisas em filmes, novelas, documentários e até com amigos/parentes... e nunca acha que vai passar por isso... tem horas que é tão bom ser leiga, não saber o que pode dar errado... na hora de dar apoio para alguém é tão fácil... as palavras "vai lá; faz mesmo; vai dar tudo certo; é o melhor que se tem a fazer" saem da nossa boca de um jeito fluente, seguro... mas quando a coisa é com a gente, é tão difícil acreditar nessas mesmas palavras...
Bom, mas está feito... e acho que fiz a coisa certa...
Obrigada a todos que me apoiaram...
Especialmente aos dois que "estão" nessa foto comigo e estiveram do meu lado nesse momento: meu marido (que está tirando a foto) e minha filha...
Abraços
Bom, mas está feito... e acho que fiz a coisa certa...
Obrigada a todos que me apoiaram...
Especialmente aos dois que "estão" nessa foto comigo e estiveram do meu lado nesse momento: meu marido (que está tirando a foto) e minha filha...
Abraços
domingo, 8 de novembro de 2009
Filha, escolhi VOCÊ!!!
Hoje estou me sentindo MÃE no sentido de amor e entrega mais profundo que essa palavra pode alcançar...
Durante algumas semanas me vi num dilema muito grande... mas foi nesses dois últimos dias que isso alcançou seu grau máximo, pois a decisão que me consumia tinha que ser tomada de uma vez por todas...
Tenho um tipo de anemia hereditária, "presentinho" da mamãe, que provavelmente vou dar para minhas filhas (desculpem, não tenho controle sobre isso, assim como minha mãe também não teve...), chamada talassemia menor... não vou entrar em detalhes, só nomear o problema.
O fato é que essa anemia está dificultando o crescimento da minha pequena Laura, deixando ela sem o oxigênio necessário para seu pleno desenvolvimento...
A solução: uma transfusão sanguínea...
E é aí que entra o dilema... Faço o procedimento, correndo um pequeno, mas real, risco de adquirir alguma doença... ou deixo que minha filha termine seu desenvolvimento com pouco oxigênio, correndo o risco de ter alguma sequela???
Foram muitas horas distribuídas entre manhãs, tardes, noites e, principalmente, madrugadas pensando nisso...
Quem seria a minha prioridade: eu ou minha filha?? Meu Deus... que decisão difícil de tomar...
Mas chegou a hora... porque se eu demorar um pouco mais, não vai adiantar nada fazer a transfusão...
Decidi fazer...
Estou com medo, não vou negar, MUITO medo... medo que alguma eventual doença não me permita acompanhar o desenvolvimento das minhas filhas (razões da minha vida), mas acho que o medo de ver alguma sequela na minha Laurinha seria maior...
Espero que Deus esteja olhando por mim e me proteja...
E, por coincidência, recebi, hoje, um texto por e-mail que, entre outras coisas diz: "Mas, maternidade é isso, é doar-se incondicionalmente em todas as circunstâncias, é abdicação, é força de vontade e determinação para cuidar daqueles que tanto desejamos trazer para este mundo."
Talvez seja um aviso de que tudo vai dar certo... e me fez ter mais certeza de que fiz a escolha certa...
Abraços
Durante algumas semanas me vi num dilema muito grande... mas foi nesses dois últimos dias que isso alcançou seu grau máximo, pois a decisão que me consumia tinha que ser tomada de uma vez por todas...
Tenho um tipo de anemia hereditária, "presentinho" da mamãe, que provavelmente vou dar para minhas filhas (desculpem, não tenho controle sobre isso, assim como minha mãe também não teve...), chamada talassemia menor... não vou entrar em detalhes, só nomear o problema.
O fato é que essa anemia está dificultando o crescimento da minha pequena Laura, deixando ela sem o oxigênio necessário para seu pleno desenvolvimento...
A solução: uma transfusão sanguínea...
E é aí que entra o dilema... Faço o procedimento, correndo um pequeno, mas real, risco de adquirir alguma doença... ou deixo que minha filha termine seu desenvolvimento com pouco oxigênio, correndo o risco de ter alguma sequela???
Foram muitas horas distribuídas entre manhãs, tardes, noites e, principalmente, madrugadas pensando nisso...
Quem seria a minha prioridade: eu ou minha filha?? Meu Deus... que decisão difícil de tomar...
Mas chegou a hora... porque se eu demorar um pouco mais, não vai adiantar nada fazer a transfusão...
Decidi fazer...
Estou com medo, não vou negar, MUITO medo... medo que alguma eventual doença não me permita acompanhar o desenvolvimento das minhas filhas (razões da minha vida), mas acho que o medo de ver alguma sequela na minha Laurinha seria maior...
Espero que Deus esteja olhando por mim e me proteja...
E, por coincidência, recebi, hoje, um texto por e-mail que, entre outras coisas diz: "Mas, maternidade é isso, é doar-se incondicionalmente em todas as circunstâncias, é abdicação, é força de vontade e determinação para cuidar daqueles que tanto desejamos trazer para este mundo."
Talvez seja um aviso de que tudo vai dar certo... e me fez ter mais certeza de que fiz a escolha certa...
Abraços
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