Bom, prá começar vamos falar do parto (porque não falei nada até agora e tem várias pessoas me perguntando)... foi ótimo até o momento da cesárea... de verdade, ADOREI o parto normal, teria mais um monte de filhos se tivesse certeza que os partos seriam assim, mas como tive duas cesáreas, não posso mais ter o normal, dessa forma, "fechei a fábrica"... dói, mas é uma "dor boa", difícil explicar isso... é uma dor que dá prazer.. sei lá... depois que ela passa fica uma sensação boa...
Comecei a ter contrações a 1 da manhã da quinta (10/12) para a sexta-feira (11/12)... passei a noite toda assim, era uma dor forte que vinha e ia, mas bem descompassada, bem irregular... de manhã liguei para a obstetra que disse para esperar em casa até que elas ficassem regulares e com intervalos de mais ou menos cinco minutos entre elas...
Eu tinha um exame para fazer as duas da tarde da sexta.. ela disse para ir fazer... no caminho pro exame as contrações ritmaram de 3 a 5 minutos, ficaram FORTES... fiz o exame e fui pra maternidade... cheguei por volta de 4 da tarde, me examinaram e internaram... oba!!!a Laurinha ía nascer, mas a obstetra disse que provavelmente seria na madrugada do sábado (12/12 - o Gio adorou, porque ele queria que nascesse nesse dia, por causa da "sonoridade" da data - confesso que não acreditei muito nessa previsão dela)... eu estava tão feliz, ía ter meu parto normal... as dores são fortes... tem horas que vc quer bater em alguém... mas dá para aguentar.. a felicidade de ter chegado até ali como eu queria, a vontade de ver a carinha dela, compensava tudo... por volta de 8 da noite me colocaram numa banheira de hidromassagem e em mais ou menos uma hora, quase sem dor (a hidro ameniza MUITO) passei de 5 para 7 cm de dilatação... nesse momento pude receber a anlgesia... daí foi só maravilha... mas um saco, porque vc está na cama, sem poder fazer mais nada, só esperando a natureza agir.. as contrações continuam, mas vc não sente mais a dor, só o endurecer da barriga... lá pelas 3 da manhã cheguei nos tão esperado 10 cm de dilatação.. daí foi começar a fazer força.. a analgesia tava quase passando, e isso é importante porque vc consegue sentir a hora de fazer a força, mas vc não tá mais nem ligando para a dor.... e dá-lhe força força força... não sei dizer quanto de força eu fiz, porque nessa hora eu já tava bem cansada e não tinha muito mais noção de tempo.. mas lembro perfeitamente do momento que a obstetra pegou o fórceps... com muita dificuldade colocou e dá-lhe mais força força força.... então, ela montou um porta-agulha e começou a suturar o corte da episiotomia... nesse momento ela não precisou me falar nada... eu já sabia o que estava acontecendo... não queria acreditar... tinha vontade de chorar, de pedir para ela tentar mais um pouco... mas nem as lágrimas nem as palavras saíam de mim... foi quando ela disse:" Carlinha, não deu, vamos ter que ir prá cirurgia, ela tá muito presa e vai começar a ser perigoso para ela". Eu não tinha o que fazer... fui... rapidinho me prepararam, reanestesiaram e começaram a cortar.. nessa hora, o Giovanno entrou na sala.. e eu desabei a chorar... ficou uma sensação de fracasso.. sei que fomos até onde deu, que eu fui guerreira, afinal, contra todos, esperei até as 40 semanas e 5 dias, fui até o fim do parto normal, mas complicações alheias ao nosso controle impediram sua realização... mas queria ter sentido minha filha saindo de mim... as 4 e 35 da manhã escutei minha princesinha chorando, e só me tranquilizei quando a pediatra veio me dizer que o Apgar dela foi 9 e 10... pronto... estava tudo acabado, minha lindinha estava bem, era o que importava... os dias que se seguiram foram de uma recuperação física e psicológica que eu já conhecia... a cesárea é uma M... eu odiei na primeira e odiei mais ainda na segunda, não vou mentir, nem florear, dói prá caramba, e tem o problema de já ter uma filha, que quer colo, quer chamego, quer que você abaixe e levante, pule, dance, brinque...
Hoje faz um mês que ela nasceu... já engordou 1,2kg a custa de muito leite materno, está "redondinha"... hehe.. me sinto a Mimosa... mas sou muito feliz por poder amamentar minha filhotinha, adoro esse nosso momento.
Abraços
Comecei a ter contrações a 1 da manhã da quinta (10/12) para a sexta-feira (11/12)... passei a noite toda assim, era uma dor forte que vinha e ia, mas bem descompassada, bem irregular... de manhã liguei para a obstetra que disse para esperar em casa até que elas ficassem regulares e com intervalos de mais ou menos cinco minutos entre elas...
Eu tinha um exame para fazer as duas da tarde da sexta.. ela disse para ir fazer... no caminho pro exame as contrações ritmaram de 3 a 5 minutos, ficaram FORTES... fiz o exame e fui pra maternidade... cheguei por volta de 4 da tarde, me examinaram e internaram... oba!!!a Laurinha ía nascer, mas a obstetra disse que provavelmente seria na madrugada do sábado (12/12 - o Gio adorou, porque ele queria que nascesse nesse dia, por causa da "sonoridade" da data - confesso que não acreditei muito nessa previsão dela)... eu estava tão feliz, ía ter meu parto normal... as dores são fortes... tem horas que vc quer bater em alguém... mas dá para aguentar.. a felicidade de ter chegado até ali como eu queria, a vontade de ver a carinha dela, compensava tudo... por volta de 8 da noite me colocaram numa banheira de hidromassagem e em mais ou menos uma hora, quase sem dor (a hidro ameniza MUITO) passei de 5 para 7 cm de dilatação... nesse momento pude receber a anlgesia... daí foi só maravilha... mas um saco, porque vc está na cama, sem poder fazer mais nada, só esperando a natureza agir.. as contrações continuam, mas vc não sente mais a dor, só o endurecer da barriga... lá pelas 3 da manhã cheguei nos tão esperado 10 cm de dilatação.. daí foi começar a fazer força.. a analgesia tava quase passando, e isso é importante porque vc consegue sentir a hora de fazer a força, mas vc não tá mais nem ligando para a dor.... e dá-lhe força força força... não sei dizer quanto de força eu fiz, porque nessa hora eu já tava bem cansada e não tinha muito mais noção de tempo.. mas lembro perfeitamente do momento que a obstetra pegou o fórceps... com muita dificuldade colocou e dá-lhe mais força força força.... então, ela montou um porta-agulha e começou a suturar o corte da episiotomia... nesse momento ela não precisou me falar nada... eu já sabia o que estava acontecendo... não queria acreditar... tinha vontade de chorar, de pedir para ela tentar mais um pouco... mas nem as lágrimas nem as palavras saíam de mim... foi quando ela disse:" Carlinha, não deu, vamos ter que ir prá cirurgia, ela tá muito presa e vai começar a ser perigoso para ela". Eu não tinha o que fazer... fui... rapidinho me prepararam, reanestesiaram e começaram a cortar.. nessa hora, o Giovanno entrou na sala.. e eu desabei a chorar... ficou uma sensação de fracasso.. sei que fomos até onde deu, que eu fui guerreira, afinal, contra todos, esperei até as 40 semanas e 5 dias, fui até o fim do parto normal, mas complicações alheias ao nosso controle impediram sua realização... mas queria ter sentido minha filha saindo de mim... as 4 e 35 da manhã escutei minha princesinha chorando, e só me tranquilizei quando a pediatra veio me dizer que o Apgar dela foi 9 e 10... pronto... estava tudo acabado, minha lindinha estava bem, era o que importava... os dias que se seguiram foram de uma recuperação física e psicológica que eu já conhecia... a cesárea é uma M... eu odiei na primeira e odiei mais ainda na segunda, não vou mentir, nem florear, dói prá caramba, e tem o problema de já ter uma filha, que quer colo, quer chamego, quer que você abaixe e levante, pule, dance, brinque...
Hoje faz um mês que ela nasceu... já engordou 1,2kg a custa de muito leite materno, está "redondinha"... hehe.. me sinto a Mimosa... mas sou muito feliz por poder amamentar minha filhotinha, adoro esse nosso momento.
Abraços